À noite que vi caída sobre os seus lares
Ao som que sai das ruas insidiosas
À lua, que assiste a tudo impetuosa
Aos olhos cujas lágrimas se enxugam nos bares
Aos jovens dos quais fogem rubros os ares
Quando vivem por paixões tempestuosas
À ausência de paixões nesta alma lustrosa
Quando ainda assim dela são ausentes pilares
Dedico feliz a doce ausência do sentimento
A força intrépida do enfrentar sem gosto
Pois não é crime viver sem motivo
A vós dedico o belo anseio do crescimento
Maior até do que a mim própria é posto
Pois não se vive apenas de incentivo.
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