quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Evitando Pensamentos

Entra em casa, fecha a porta
Bolsa sobre a mesa, suspiros de cansaço
Olha a geladeira, pela janela, para o espaço
Nada, nada, é como uma mente morta.

Chinelos, e os pensamentos... Corta!
Geladeira novamente, mas aquele abraço
A distração foi involuntária, é um palhaço
Chega, chega, não pode, não importa.

Essa ansiedade de tamborilar os dedos
Esse antigo desapego, agora perturbado
É desimportante, é engano puro e ledo

Estruturas talvez abaladas, talvez medo
Mas falar em sentimento é falar equivocado
Quando sentimento verdadeiro é aquele no lêvedo.



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