sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nonsense III

Pois então,
Veja, companheiro, como as coisas são...
Hoje, as águas de abril é que fecham o verão;
Absurdos? Muitos ainda virão!

No meio de toda esta instabilidade sem fim,
Aqui é lá, lá é ali, agora tudo é assim!
Uns vão, outros ficam, ninguém entende de nada...
Oh, mas que bagunça, que coisa desorganizada!

Tudo virou uma balburdia total,
Assim como estupidez tornou-se febre nacional.
Mas devemos nos ajudar? De quem devemos nos proteger?
“Quem é o inimigo, quem é você?”

Todos parecem muito animados,
Mas, sejamos sinceros: não há mais príncipes encantados!
Os poucos que possuíamos, foram... Coitados...
Abduzidos e alienados...
Creio que por alienígenas...
Ou seriam indígenas disfarçados?

Bah! Que maluquice! Oh, que confusão!
Há um poeta louco, em meio à multidão,
Que, para alegrar um pobre cidadão,
Faz rimas sem nexo, poesia barata e mera loucura,
Já que todos sofremos de males sem cura:
Paixão, tristeza, solidão...
Ou seria apenas medo da escuridão?

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