sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nonsense IV

O tempo passou:
Mandou lhe avisar:
Nunca mais irá voltar,
E, amargo, disse que nunca parou.

O tempo não vacilou,
Quando veio me contar:
Para todos há de chegar,
E, indiferente, disse que nunca falhou.

O tempo, como sempre apressado,
Mandou lembranças a quem quer que seja,
E saiu dizendo estar muito ocupado.

Aquele tempo se foi, como quem sai atrasado,
Só deixando uma angústia, “onde quer que esteja”,
E fugiu como o que já não era lembrado.

Um comentário:

  1. Gostei muito dos seus textos. =).. é..o tempo realmente não perdoa... jah escrevi sobre o mesm tb ^^

    Grande abraço.

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