quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ode À Voz

Sempre calma, vem chegando ao ouvido
Lentamente, há de invadir toda a sala
E com a conhecida serenidade da fala
Se abrirá no espaço, apertando o sentido.

Tranquilamente, o baixo tom imprimido
Alivia o desolado barulho, que cala
É uma voz linda, que jamais se abala
Ainda que em meio a todo o caos vivido.

Voz, que vicia ao âmago do ser
Cuja pacificidade é contágio voraz
Transformas o ouvir num excelso prazer.

Não desconfias do enorme poder
Mas ao sorrir tu transmites essa paz
E tudo o que é bom cerca esse teu viver.

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