sexta-feira, 5 de abril de 2013

Impaciência

Tamborilava na mesa dedos sem ritmo
A felicidade lhe respirava ofegante
Naquela velha angústia constante
De já não mais dormir no íntimo

Aos sons do dia
Ao silêncio da noite
Às alegrias
Ou ao seu açoite.

A espera calava em sua boca
E a esfera de moldes sem face
Rompia impiedosa um enlace
Fundamentado em casca oca.

À calmaria do dia
À turbulência da noite...

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