terça-feira, 27 de novembro de 2012

Velhice Urbana

Como novos trens correm estes janeiros
A deixar a estação da juventude
Todos a bordo!, abandonam suas virtudes
Partindo sem medo, os velhos jovens obreiros.

Como loucos, correm sós, sem parceiros,
Todos aqueles que, em sua solitude
Escondem-se em seus hábitos de natureza rude
Esqueceram-se dos valores, ó meros passageiros

Esta imensa confusão que o concreto causa à essência
Apenas lhes permite ver, atrás da cegueira de alma
Que a tudo veem muito claro, em meio humano

Enquanto o ritmo desenfreado desta eterna turbulência
Maltrata-os pela desfocada esperança de calma;
Aprisiona pesadelos e realidade, iguais num mesmo plano.

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