sábado, 12 de dezembro de 2009

As Loucuras Da Sociedade Que Passam Despercebidas

Algumas coisas que nós fazemos, e para nós é super normal, se forem bem observadas, de uma outra forma, podem nos deixar de queixo caído, como exemplo, algo bem próximo de nós, as músicas infantis. Por que diabos, alguem sai por aí, cantando para o próprio filho, que se ele dormir, a cuca virtá pegá-lo, e a pobre criança estará sem os pais, pois estes estariam na roça, fazendo sabe-se lá o que? Ou melhor, em meio a uma sociedade como a nossa, que diga-se de passagem é violenta ao extremo, um infeliz tem a brilhante idéia de dizer à uma criança inocente e pura, que atirou um pau no gato, que é um bichinho bonitinho e indefeso? E o mais engraçado nessa história toda, é que nós, cidadãos honestos, cantamos esse tipo de música para as crianças, muitas das vezes sem perceber que não passa de mera apologia à violencia. Também gostaria de lembrar dos doces. Ah, os doces... Estranho seria, comer um pé de moleque, pois a única coisa que consigo me lembrar, é de um serial killer, que mutilava suas vítimas, e aí então, o nome pé de moleque, parece sugerir algo ligado ao sofrimento de garotos de rua, ou algo do tipo. Agora, se tem algo que me deixa com raiva, é imaginar que um tarado qualquer inventou a "teta de nega", que é um docinho de chocolate, e que por sinal, as crianças adoram. O que existe na cabeça de uma pessoa assim? Seria uma tentativa de descontar na sociedade (que já não é grande coisa) seus traumas da infancia ou adolescencia, ou um tipo de doença mental? Só pode ser, não consigo imaginar o cara que canta esse tipo de música aterrorizante para seu próprio filho, como uma pessoa normal, que faz compras no supermercado, ou numa fila de banco, executando atividades cotidianas, ou então, o tarado que inventou o doce que dá até nojo de falar o nome, ajudando uma velhinha a atravessar a rua. Pode parecer piada, sensacionalismo, ou viagem minha, mas esse tipo de gente, definitivamente, não é normal. O que mais me deixa intrigada, é que as pessoas tomam isso como brincadeira, e ensinam isso para as crianças, e depois, quando eles crescem revoltados, não sabem, porque, e criticam os pobres coitados, que foram criados sob a ameaça da cuca, eas apologias à violencia, do gato que foi espancado.

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