Sigo só
Nesse meu rap de burguês
Na minha contraditória insensatez
No meu campo de visão, que é só
Sigo são
Sendo vítima sempre feroz
Do mundo todo que decai veloz
Por entre os becos dessa imunda ilusão
Eu sigo só
Sem os românticos sem radicais
Deixando sem fundo a areia do cais
No confortável viver, só
Sigo sim
Com minhas lentes embaçadas
Nas vielas e ruas geladas
Sem dinheiro e sem rumo, fim.