domingo, 30 de maio de 2010

A careca da Rapunzel...

Olá, mamíferos, ovíparos, cnidários, répteis e marsupiais, herbívoros e canibais, vegetarianos e carnívoros, onívoros e lipídios, seres vivos ou mortos, reencarnados e afins... Hoje teremos a honra, ou melhor: o privilégio de contar a vocês mais uma historinha boba, inútil e maravilhosamente sem sentido: a careca da Rapunzel! Você, assim como eu, meus primos, irmãos e amiguinhos do pré, e como toda boa criança, com toda a certeza já ouviu a história da Rapunzel, uma menina que foi trancafiada numa torre, e vivia sob o feitiço de uma bruxa, e foi salva por um príncipe, e nhém, nhém, nhém... Enfim, é mais ou menos verdade, mas tem muitas partes que preferiram esconder, transformando a história de vida de Rapunzel num grande e terrível eufemismo!
Bem, a vida de Rapunzel, desde o início, nunca foi fácil como a da Paris Hilton: no berçário, ela foi trocada, e ao invés de morar em um castelo como aqueles europeus que se vê muito nesses contos babacas, foi entregue a um traficante de cabelos (para você ver, como as coisas andam...), e viveu muitos anos em cativeiro. Agora, vamos pular para a parte em que ela tem vinte anos, que é quando as princesas de contos de fadas são salvas por seus príncipes. Eis que surge um viajante. E todos pensam: “oh, agora a garota será salva, porque apareceu um príncipe”. Mas, como quem manda aqui sou eu, e como eu quero que este seja um conto de fadas nem um pouco ortodoxo, o viajante foi morto pelos traficantes. Não me critique, apenas preste atenção ao que acontecerá a seguir. Os traficantes saem para dar um jeito no corpo, e a Rapunzel careca fica sozinha em casa. E agora sim, aparece outro viajante. E nas cabecinhas de vocês, o seguinte pensamento: “oh, agora esta autora imbecil vai deixar Rapunzel escapar”. Mais ou menos. Digamos que vocês erraram. Neste momento, o viajante bate a porta, e a infeliz vai atendê-lo. Ele pede um copo de água, e pergunta por que ela é careca. Ela lhe explica a história, e ele fica penalizado. E você imagina: “oh, agora ele pedirá a sua mão em casamento”. Ora, não me amole! Ele lhe convida para fugir com ele e com seu namorado, ela aceita. Sim, ele é gay. Algum problema? Pois então, vamos continuar. Ao contrário do que você pensa o viajante e seu namorado não são ricos, mas tem pelo menos um carrinho, e então eles fogem com um dinheiro que os traficantes muito burros, deixavam debaixo de um sofá. O viajante gay, muito esperto, dá à Rapunzel uma peruca, que segundo ele ficou um PE-RI-GO! Eles chegam a um lugar legal, onde tem um castelo daquele tipo europeu, como dos contos de fadas, e conhecem uma princesa que lhes mostra o reino. E todos podem imaginar: “oh, esta é a parte em que Rapunzel descobre seus pais verdadeiros”. Por pouco. Na verdade, a princesa não era a trocada. Sim, era apenas mais uma. Depois de tornarem-se amigas, a princesa lhe deu dinheiro, roupas, jóias e uma missão: matar um traficante de cabelos, que por que eu quero e porque eu mando, era o mesmo que prendera Rapunzel por anos. Eles aceitam a missão com um sorriso maligno nos lábios, e partem para sua jornada. Mas, como eu não estou a fim de contar tudo em detalhes, só lhes digo que não sobraram nem restos dos traficantes. Os três voltaram para o reino, receberam suas generosas recompensas, montaram uma empresa de perucas, e aí, você com toda a certeza, vai pensar: “oh, agora eles viverão felizes para sempre”. Veja bem, como eu que mando, eu quero que você saiba: se eu não estivesse com tanto sono, com certeza eu inventaria mais um monte de coisas aqui, e ficaria enchendo lingüiça, e falando mais um monte de baboseiras, mas... Ah, quer saber? Para essa garota aí, do jeito que ela já sofreu, eu ainda arrumo um namorado bonitão, inteligente, carinhoso, bem-humorado, que não deixa toalha molhada em cima da cama, e... Particularmente, eu não acredito nenhum pouco em finais felizes, mas abro uma exceção... Só para ela! Não acostumem não, estão me ouvindo?! Eu vou voltar, está bem! Eu vou voltar e...
ATENÇÃO: É COM GRANDE PESAR QUE INFORMAMOS O ESTRANHO DESAPARECIMENTO DE NOSSA QUERIDA AUTORA, POR MOTIVOS ALHEIOS A NOSSA VONTADE. PODE FESTEJAR A VONTADE, MAS PARE DE LER. PARE DE LER AGORA, PARE DE LER, ESTÚPIDO! NÃO VAI PARAR NÃO, É? SIOP OÃTNE UE UOV REVERCSE ED ETNERF ARAP SÁRT. ODIPUTSE, ERAP ED REL ASSE AGORD ESSEN OTAXE OTNEMOM, UO IAV ES REDNEPERRA!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Verdade Sobre Cinder

Olá amiguinhos! Eu sou a autora desta... História... E hoje, estou aqui, devido a um probleminha, ou a solução dele, seria o termo mais apropriado... O narrador despediu-se semana passada, ou melhor, foi despedido. Seria difícil estar aqui e na delegacia ao mesmo tempo... Mas, a vida é assim, cheia de surpresas, pequenos... Bem, vamos então à história de hoje, A verdade sobre Cinder!
Era uma vez uma menina boazinha que tinha uma madrasta má e duas irmãs piores... Calma aí, esse livro está de brincadeira comigo, não é? Faça-me o favor, seu livro! Todo mundo sabe, que essa Cinder aí não é nenhuma santinha mesmo! Para que ficar disfarçando as coisas? Aqui não há contos de fadas e animaizinhos que falam, e sim a verdade, amigos! Está bem, está bem, me empolguei um pouco, mas, como todos estão mais do que cansados de saber, a Cinder não era santa. Ela infernizava todo mundo, só porque era órfã, com aquele discurso de que era sofrida, não tinha pai, e era judiada pela madrasta, e blá, blá, blá. Mentira! Sofrida coisa nenhuma, vivia na maior das mordomias, se fingia de santinha, mas era mesmo uma grande falsa! As duas irmãs eram realmente duas patricinhas metidas e fúteis, mas judiar de Cinder? Aí já seria demais, não é mesmo? Cinder era uma assassina profissional, amigo! Essa é a verdade! Pode chocar-se a vontade, lembrando da doçura de seus pais contando que Cinder era doce e humilde... ERA TUDO UMA FARÇA, AMIGO! Cinder matou, a sangue frio o próprio pai, numa noite chuvosa. Matou a mãe em uma noite de verão. Matou muitos cidadãos de bem, em noites de outras estações do ano. E em dias também. E agora, criança, você se pergunta: por que Cinder faria isso? Eu lhe respondo: por dinheiro! Veja aonde este mundo vai parar! Por dinheiro! Cinder pertencia a um grupo de extermínio. Matava devedores, agiotas, maridos traidores, ou qualquer outro tipo de ser humano. Pois bem, agora, a próxima vítima era o príncipe todo bonitão, que cá entre nós, era bem melhor de boca fechada. Um doce de menino, mas burrinho... Se Cinder executasse a tarefa de maneira correta, pagar-lhe-iam uma fortuna inestimável, já que o príncipe era muito invejado. Eis que surge a oportunidade que Cinder, a matadora, não poderia perder; um baile. Oferecido pelo príncipe bonitinho. O plano era simples: ela diria estar muito cansada para ir ao baile, e quando as irmãs patricinhas saíssem, entraria em ação. Usaria uma máscara, e iria ao baile, pronta para exterminar o pobre príncipe. Era só dançar com ele, e afastá-lo da droga de baile, prendendo-o em uma terrível e fatal armadilha. Eis que é chegado o dia do baile, e, com tudo planejado para acontecer as onze e meia, Cinder espera suas irmãs saírem, e sai em seguida, mascarada e armada até os dentes, caso houvessem guardas. À hora do crime, o príncipe palerma já totalmente rendido aos encantos da bela Cinder, aceita seu convite para se afastarem dali, e logo, estavam caminhando pelo bosque escuro e perigoso... Para ele. Eis que, enfim, o príncipe envia-lhe um sorriso encantador, e é correspondido... Com uma arma em forma de sapato de cristal apontada em sua direção (deixando James Bond no chinelo).
-Fim da linha, seu estúpido!
O barulho de um tiro assustou a todos os convidados da festa, que saíram correndo horrorizados. O relógio marcava exatamente meia noite, e, Cinder deixava o local do crime sorrateiramente como um lagarto no deserto.
Andando pelos becos escuros onde explode a violência, Cinder é surpreendida por um revólver em sua cabeça.
-Onde pensa que vai, “gata borralheira”? - Um par de algemas prende as mãos de Cinder rapidamente, enquanto uma mão tapa sua boca – você está presa em nome do rei. Ou melhor, da lei. Tanto faz, o rei é a lei nos contos de fadas, então, é tudo a mesma coisa. Não interessa, você está presa e agora, qualquer palavra que você disser poderá ser usada contra você, bandida!
- Mas quem é você para me prender, hein?
- Sou o agente secreto narrador!
Mostrando o distintivo, o agente secreto narrador prende a bandida de alta periculosidade no camburão em forma de abóbora e a leva até a delegacia dos contos de fadas, onde está presa a fada do Shrek, para que ela apodreça na cadeia (porque só mesmo no mundo dos contos de fadas a justiça realmente funciona, entendem?).
E agora, como se deve dizer em todo final feliz, “mais uma vez o dia foi salvo pelo Narrador!”

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Crianças Preconceituosas...

Vocês são sempre assim. Sempre me culpando, sempre me julgando, no entanto nunca param um segundo sequer para me escutar. Nunca me entenderam. Nunca quiseram saber o que se passa do outro lado do armário, debaixo da cama, atrás da porta, e os meus sentimentos? Minha versão das histórias ninguém quer ouvir, e isso por quê? Simplesmente porque eu não tenho bochechinhas gordinhas, não faço xixi na cama, não troco R pelo L não assisto backyardigans e não faço desenhos coloridos para pendurar na geladeira. Não existe dialogo quando se toca em meu nome: todo mundo já vai criticando, falando cobras e lagartos a meu respeito. Muitas vezes, inclusive, seus pais, querendo sossego, falam em mim como se eu fosse uma ameaça a humanidade, um terrível e perigoso monstro. Pequenos, peço a vocês um pouco de compreensão! Entendam, amiguinhos; ser um monstro famoso não é fácil: toda noite é por minha causa que você vai dormir com seus pais, e me deixa sozinho no quarto, debaixo da cama, sem nenhum cobertor e travesseiro fofinho. Desde que você se entende por criança, e como toda criança que se preze, você chora, esperneia, de vez em quando até faz xixi no pijaminha listrado que a vovó deu no natal quando falam em bicho papão, homem do saco (que mais tarde você entenderá por seqüestrador e não por monstro), Chico – picadinho (esquartejador) ou qualquer outro Mané que meta medo em pimpolhinhos da mamãe e bebês – Johnson. Agora pare de olhar para o Barney e preste atenção, por favor! Eu não sou mal! Não tanto quanto pareço... pelo menos um dia, você verá, que aquele seu tio fanfarrão é pior do que eu, por exemplo: eu não ultrapasso faróis vermelhos, não falo ao celular enquanto dirijo, já seus pais... nunca em minha vida eu poderia machucar você, posto que sou fruto da sua própria imaginação, em compensação seus coleguinhas do colégio te mordem todos os dias, e você não tem medo deles, do contrário, não trocaria figurinhas com os mesmos. Eu nunca tive um rosto de verdade, pois nos seus sonhos sou de um jeito, e nos das outras crianças, sou diferente. Eu nunca tive um all star azul de velcro, uma colher colorida ou uma canequinha de plástico só meus. Ninguém passa geléia na minha torrada porque eu sou um monstro feio e ninguém gosta de mim. Quando eu choro, como agora, ninguém me dá o que eu quero, e nem canta musiquinhas para dormir. Nunca tive um Max steel e um hot wheels. Imagine você, o que me aconteceria se eu quisesse um paninho ou um ursinho para dormir. Minha vida é ficar atrás da porta, esperando o beijinho de boa noite que você recebe e eu não, e quando as luzes se apagam, eu tento conversar com você, mas você não me dá nenhuma chance, sai correndo assustado e vai tirar a paz e o sono da mamãe. Mas não é bem assim: eu não queria assustar. Eu não queria ser mau. Eu tenho sentimentos. Você que é preconceituoso. Vai me ignorar, né?! Tá bom! Nem queria mesmo!

Negocinho Vermelho

Olá, crianças, hoje graças ao nosso grande e bom Deus, aquele estagiário insuportável faltou, para a alegria e melhor desenvolvimento da humanidade, e eu me pego pensando: terá morrido? Terá sido atropelado? Tomara, não é mesmo? Pois bem, já que teremos paz hoje, lerei a vocês aquela historinha super divertida da menininha pentelha com um laço vermelho, alguma coisa vermelha, tipo sangue, ou chapéu:
Era uma vez, uma menina insuportavelmente chata e desobediente, que não se contentava em encher o saco apenas da mãe, mas também da pobre avó, que mesmo com o pé na cova, tinha que agüentar a infeliz todo dia na sua casa, coitada!
Pois certo dia, a menina do negócio vermelho foi até a casa da pobre velha com uma mochila cheia de lanchinhos, salgadinhos, bolachas, chocolates e tortas gostosas, e refrigerantes e mais um monte de coisas, e... Ai, que fome!
(pigarreando): Bem, aonde é que eu havia parado? Ah, sim, me lembrei! A mãe da tralha disse para ir pelo caminho certo, mas, estamos falando de uma menina chata e sedentária, que quer cortar caminho pela floresta do lobo salvador da pátria (aquele mesmo que nos fez o favor de acabar com a raça dos três porquinhos chatos). A menina do negócio vermelho foi andando e cantando, e cantava mais alto, e cantando e andando, e... CHEGA! Que voz horrível, menina, cale essa boca, pelo amor de Deus! (eu odeio esse trabalho!)
Quando ela se deparou com o lobo salvador da pátria, perguntou-lhe:
-Ô seu lobo, o senhor é feio assim mesmo ou isso é só uma máscara?
-Na verdade hoje, eu resolvi sair de casa com um espelho na cara, pequena criança! Agora não me amole, e diga lá: o que há nessa mochila maior que você?
-Nada não, são só uns lanches pra minha avó!
-Legal, bem na hora do almoço! Agora me passa essa mochila aqui, vai, anda rápido, menina chata!
-Olha para a minha cara de quem alimenta lobo vagabundo! Agora, se me permite, vou andando, que a minha avozinha está doida por uns docinhos!
-Insolente! Você verá o que eu vou fazer com esses docinhos, garota!
E a menina do laço sangrento saiu, mostrando a língua para o lobo, que não perdeu tempo, e foi correndo até a casa da vovó. Chegando lá, bateu na porta dela, que por sinal, era uma antiga amiga sua, e ficou bem feliz em receber uma visita agradável.
-Ô dona Gertrudes, aquela sua neta chata está vindo aí, melhor se esconder rápido, e deixe um bilhete dizendo que foi a feira!
-Ó, que terrível! Muito obrigada, seu lobo, por me avisar! Pelo menos hoje me livro daquela peste! Mas... Como faremos para que ela não me veja aqui?
-Elementar, minha cara Gertrudes! Eu tenho um plano! Venha comigo!
Enquanto isso, a menina do laço sangrento passeava pelo bosque, cantando com sua voz terrivelmente assombradora, levando a mochila para a casa da avó, que a essa altura, está jogando baralho com o lobo doidão e o lobo salvador da pátria, que são ótimos amigos. Quando a peste chegou à casa da dona Gertrudes, bateu, bateu e bateu na porta, mas ninguém veio atendê-la (situação comum quando não há ninguém em casa). Que engraçado! Deu-se mal! Tenho frouxos de risos ao imaginar esta cena! Então, ela lembrou-se das palavras vingativas do lobo vingativo, que com certeza tem alguma coisa a ver com essa história!
(pensa consigo mesma): tenho que achar o esconderijo do lobo!
E a menina é tão pentelha, chata, insuportável, inconveniente, que achou mesmo a porcaria do esconderijo! Droga!
O lobo doidão, que é burro como uma porta achou que fosse o motoboy e a pizza de calabresa, e foi atender, mas, era a pentelha insuportável, que veio “buscar” a dona Gertrudes, pobre coitada!
-Vovó! Que bom que a encontrei! Esses lobos inescrupulosos e nojentos lhe fizeram algum mal? Eu já chamo o caçador, só um minutinho...
-Não será preciso, sua insuportável! Você caiu na armadilha! Até eu que sou o caçador de lobos, não agüento mais você! Você é tão chata que me liga todo dia para torrar a minha paciência! Pois agora, eu lhe digo: não vou te ajudar! Nos últimos dias, andei conversando com o lobo, e ele disse que você é quem fica cantando aquelas musiquinhas insuportáveis do Barney! E ainda por cima, com essa voz horrível, tenebrosa! Adeus, menina chata!
E foi-se embora o caçador. A menina ficou triste, nunca havia percebido que era tão chata assim. Apelou para a avó:
-Mas você ainda gosta de mim, não é vovó?
-Nem um pouco! Você é adotada, sua chata! Você me irrita todos os dias, trazendo esses doces, parece até de propósito, como se não soubesse da minha diabetes!
A vovó foi embora. A menina abaixou a cabeça. Na verdade, não sabia da existência de nenhuma tia Bete, mas achou melhor não dizer nada. Tentou falar com o lobo doidão:
-Senhor lobo, pelo menos o senhor vai ficar do meu lado, não é mesmo?
- Estou fora! Você é a garotinha mais chata que eu conheço! Eu hein! Vou vazando daqui, isso sim! Vamos salvador?
-Já mesmo!
O lobo doidão e o lobo salvador da pátria se foram. Só sobrou a chatinha vermelho. Ela no fundo, não era uma pessoa má, só queria um amigo, um namorado, ou alguém para encher o saco. É um tipo de doença mental, é novo, não se trata de uma simples loucura, como a da autora dessa porcaria de história, que pelo amor de Deus, é realmente muito ruim. Deprimida e sozinha, acabada, sem ninguém para encher o saco, decidiu se suicidar. Mas, antes que pudesse achar qualquer objeto pontiagudo ou cortante, eis que chega alguém, um rapazinho a porta, acena para a chatinha vermelho, e diz:
-NÃO! Não se mate coisinha! Eu sou seu fã, sempre fui e sempre serei e não permitirei que você faça algo assim! Sou o estagiário! E avisem ao narrador que eu nunca mais quero ir até essa porcaria de trabalho! Eu odeio ele e todos vocês! Faltei hoje porque sabia que ele ia acabar com a coisinha, como fez com os três porcos idiotas, e vim impedir! Eu a amo, garotinha! Sei que nunca alguém teve a coragem de dizer isso antes, mas, é a verdade! Seus cabelos negros, e esse negocinho vermelho não me deixam dormir desde a pré-escola, quando ouvi sua história pela primeira vez! Case-se comigo!
Pedido aceito, todos felizes! Não é ótimo?
E as duas malas viveram felizes para sempre, tiveram muitos filhinhos chatos e eu fiquei livre daquele infeliz!

Moral: imoral. Totalmente. Esse fim ficou terrivelmente péssimo, é uma “chapeuzinho dark” e seu namorado estagiário estúpido. Ah, lastimável. Vou-me embora logo, antes que inventem “o lado oculto de Cinder”. Credo!